Amora! Amorosa, nossa.

Conviver com você foi sinônimo de doçura. Do início, há 8 anos quando você moça só queria perseguir carros; ao ponto de partida, quando só queria aconchego e sossego. Seu ser emana ternura, desde o período de sorrisos escancarados e latidos para vento e céu, até os momentos de silêncio e corpo que, gradativamente, se recolhia e se findava. Não imaginávamos que iria tão logo.

Mas, ainda bem que foi rápido, numa passagem que oramos que tenham. Se pudesse te trazer de novo pra casa, como fizemos 2 vezes, pra viver conosco, faríamos incansavelmente. Mas, você está na maior e melhor morada, conforme promessa do nosso Pai e na qual temos absoluta fé.

Aqui é frágil e pequeno demais para o tamanho da sua alma. Em outro estado físico (se assim podemos dizer), de completude, aproveite e contemple o céu sem receios, ele já não mais assusta como costumava te fazer quando estava entre nós. Você não está sozinha, nunca esteve na realidade, mas o bom é que não precisa temer mais nada agora. Habite esse outro tempo e espaço, essa outra forma, e viva o amor mais sublime sem qualquer barreira material, corruptível e flácida. Sem qualquer dor. Sem qualquer medo. Sem qualquer angústia. Sem sentir falta de nada.

São nossos maiores, maiores desejos. E nada é mais importante pra nós do que isso. Até breve, Amora. Até breve, querida. Espere-nos para viver tudo isso com você. Espere-nos junto à Patchuca e à Mi, as quais você teve a oportunidade de ter como irmãs aqui na Terra. Filhas nossas. Te amamos.

Nos vemos na eternidade.

Família Milléo.